O livro é uma alegoria sobre a importância de se buscar propósitos mais nobres para a vida. Seu primeiro sucesso veio com Fernão Capelo Gaivota, publicado em 1970.Ītravés da história de Fernão Capelo, Bach transmitiu uma lição positiva de vida que, quatro décadas depois, continua emocionando leitores de todas as idades e nacionalidades. Após dar baixa, resolveu dedicar-se à literatura.
Richard Bach foi piloto da Força Aérea Americana entre um curto período de paz entre as guerras da Coréia e do Vietname. Estamos nós, gaivotas, a olhar para o fim da liberdade no nosso mundo?”, questiona Richard Bach. “Pensei novamente na voz daquele miúdo do último capítulo. “As forças dos governantes e dos rituais vão, devagar, devagarinho, matar a nossa liberdade de viver como escolhemos”, prossegue Richard Bach no posfácio da versão agora publicada.Ī quarta parte, que o autor arrumara, mas não destruíra, foi descoberta por uma amiga do escritor, Sabryna Bach, que lhe chamou a atenção para o texto – um texto que, a Richard Bach, não parecia a sua escrita, ou antes, a escrita “do miúdo de então”, como afirma.Įsta quarta parte dirige-se ao atual século XXI, “cercado de autoridade e de rituais, está tudo pronto para estrangular a liberdade”. Todavia, “a última parte do livro acreditava em si” e “sabia aquilo que eu recusava perceber”, afirma agora o autor. Ferno tinha paixo por voar e buscou conhecer e aprender mais sobre o que o voo lhe permitia. Ferno Capelo Gaivota nos ensina que podemos ir alm. Não precisava de ser impresso”, explica o autor num posfácio à edição agora editada. A gerente do Instituto Cultural Vale, Christiana Saldanha, destaca o encontro entre um clssico da literatura, dos alunos do Programa Vale Msica e dos bailarinos da Cia de Dana do Pantanal.
“Três partes contaram tudo o que havia a contar, pensei, não é preciso uma quarta: um céu deserto, palavras poeirentas para abafar a felicidade, quase.